Fechei com cadeado
a porta do coração.
Cerrei as cortinas
da janela da alma.
E celebrei com vinho doce
a festa da liberdade
dos sonhos
que voaram pela chaminé do tempo.
Estou completa
na solidão constante.
Encontrei a paz
de ser silêncio
na coragem de viver
inteira
a dimensão
da tristeza
e da alegria.
Venci a mim mesma
ao romper os grilhões
do efêmero,
sendo eterna
no instante que passa,
retornando as origens
das emoções absolutas.
Foto: Clarissa Alcantara
5 comentários:
I truly appreciate it.
Kanami sang imo blog. Daw spaghetti.
Que bom que você retornou por aqui. Uma poesia nova, uma reflexão mesmo um pouco dolorida,sempre é um caminho para um novo recomeço.
Um bom fim de semana
Bea
Aqui nasceu o Espaço que irá agitar as águas da Passividade Portuguesa...
Que a chave do tempo e do amor, que é infinito e belo, possa abrir um coração doído e que as cortinas se abram para revelar a beleza do seu interior da tua janela.
Porque a vida te merece ter e ouvir teu cantar canoro de poetisa.
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